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Rússia retoma envio de gás à Europa

Fornecimento pelo gasoduto Nord Stream 1, que corre sob o Mar Báltico até a Alemanha, foi interrompido em 11 de julho. Energia é elemento de pressão na crise da Ucrânia

Foi retomado o bombeamento de gás através do maior gasoduto russo para a Europa nesta quinta-feira (21), após uma interrupção de 10 dias, afirmou a operadora Gazprom, aliviando os temores imediatos de abastecimento de inverno da Europa depois que o presidente Vladimir Putin alertou que os fluxos poderiam ser cortados ou interrompidos.

O fornecimento via Nord Stream 1, que corre sob o Mar Báltico até a Alemanha, foi interrompido para manutenção em 11 de julho, mas, mesmo antes, os fluxos foram cortados para 40% da capacidade da operação em uma disputa provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Os fluxos de quinta-feira voltaram ao nível de capacidade de 40%, mostraram os números do Nord Stream.

As interrupções no fornecimento prejudicaram os esforços europeus para reabastecer o armazenamento de gás para o inverno, aumentando o risco de racionamento e representando outro golpe para o frágil crescimento econômico se Moscou limitasse ainda mais os fluxos em retaliação às sanções ocidentais pela guerra na Ucrânia.

Klaus Mueller, presidente da reguladora de rede da Alemanha, disse que a retomada dos fluxos de volta a 40% da capacidade não é um sinal de que as tensões estejam diminuindo. “Infelizmente, a incerteza política e o corte de 60% desde meados de junho permanecem”, disse ele no Twitter.

Para tentar evitar uma crise de abastecimento no inverno, a Comissão Europeia propôs uma meta voluntária para todos os estados da UE de reduzir o uso de gás em 15% de agosto de 2022 a março de 2022 em comparação com o uso no mesmo período de 2016-2021. A proposta da Comissão permitiria a Bruxelas tornar a meta obrigatória em caso de emergência de abastecimento.

‘Energia como arma’

“A Rússia está nos chantageando. A Rússia está usando a energia como arma”, expôs a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na quarta-feira (20), acrescentando que a Europa precisa se preparar para o pior agora.

Os estados europeus têm buscado suprimentos alternativos, embora o mercado global de gás tenha sido pressionado mesmo antes da crise da Ucrânia, com a demanda pelo combustível se recuperando da desaceleração induzida pela pandemia.

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