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NYT cogita prisão de Bolsonaro por venda de Rolex – e o compara com Trump

Periódico descreveu as suspeitas sobre o ex-mandatário brasileiro e o compara com ex-presidente americano por ataques às instituições

O jornal The New York Times noticiou o caso da venda do relógio Rolex (e de outro da marca Patek Philippe) pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a Precision Watches & Jewelry, uma varejista de relógios de luxo instalada em um shopping de Willow Grove, na Pensilvânia, Estados Unidos. O periódico americano citou que o ex-mandatário é alvo de múltiplas investigações criminais que podem levá-lo à prisão no Brasil, porém o maior risco “gira em torno de um suposto esquema que se assemelha a um golpe da máfia em pequena escala”. A reportagem mostra que desde quando foi derrotado nas urnas, em 2022, Bolsonaro enfrentou 10 meses de turbulências, alvo de uma atuação austera da Suprema Corte e da Polícia Federal (PF).

O New York Times descreve o que já é sabido por aqui. Bolsonaro recebeu pelo menos parte dos US$ 68 mil com a venda de joias presenteadas, mas que pela lei brasileira deveriam permanecer com bens públicos, dado seu alto valor.

O jornal americano reuniu inúmeras investigações da em torno de Bolsonaro e seu clã, além de citar a invasão das sedes dos Três Poderes e os depoimentos de figuras-chave, como o ex-ajudante de ordens coronel Mauro Cid, o ex-advogado Frederick Wassef, que voou à Pensilvânia e recomprou o Rolex por US$ 49 mil, além da austeridade do ministro Alexandre de Moraes, autor de diversos pedidos de investigação do ex-presidente. “O caso é mais um paralelo entre Bolsonaro e Donald J. Trump. Dois líderes nacionalistas de extrema direita que atacaram as instituições democráticas de seu país, ambos agora foram acusados ​​de lidar mal com presentes estrangeiros que receberam como presidente”, escreveu o jornalista Jack Nicas.

O caso envolve conjuntos de joias, sendo um feminino e dois masculinos, um em ouro branco e o outro em ouro rosé. Cada conjunto incluía uma caneta, abotoaduras, um anel, um rosário islâmico e um relógio – esse, feito sob encomenda, segundo perícia da PF.

Dentro do kit de ouro branco, encontrava-se um Rolex que apresenta uma luneta incrustada com 184 diamantes e mostrador em madrepérola com pedras preciosas no lugar dos números. Destaque vai para a caneta do kit de ouro branco, avaliada em R$ 100 mil, que possui incríveis 1.120 pedras cravadas.

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