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Enquete: para 56%, interrupção nos testes de vacina foi política

Um levantamento entre os leitores de MONEY REPORT mostra que para 56% o governo federal cometeu uma interferência política ao suspender os testes da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria no Brasil com o Instituto Butantan, que pertence ao governo de São Paulo. A motivação surgiu na segunda-feira (9), diante da morte de um voluntário – um caso registrado como suicídio. Bolsonaro aproveitou para se autopromover e criticar a vacina chinesa na redes sociais. Se o imunizante tiver sucesso, seria um trunfo político do governador João Doria para as eleições presidenciais de 2022.

Mesmo com dados insuficientes e sem consultar o colegiado de diretores da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), a Gerência Geral de Medicamentos (GGMED) do órgão mandou parar os trabalhos, enquanto a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) recomendava a continuidade. Para que um medicamento seja testado e autorizado no Brasil, é preciso aval tanto da Anvisa quanto da Conep, ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Ministério da Saúde. Dois dias depois os testes foram retomados. Nesta quinta-feira (19), as primeiras 120 mil doses de um lote de 6 milhões de CoronaVac chegaram ao Brasil. A campanha de vacinação na população dependerá dos resultados da fase 3 dos estudos e do posterior registro junto à Anvisa. Outras vacinas em estudo no Brasil também estão em vias de entrar na fase 3.

A consulta foi realizada entre a sexta-feira (13) e a sexta-feira (20). Seu resultado não possui valor científico.

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