Ampliando o campo negativo dos últimos três pregões, o Ibovespa fechou em queda de 2,09% nesta sexta-feira (29), aos 103.500 pontos, terminando outubro com o pior patamar de fechamento de 2021 e a pior queda mensal no ano. Na semana, sofreu desvalorização de 2,63%, enquanto a baixa do mês foi de 6,73%. No balanço de 2021, o índice recua 13,04%. O dólar subiu 0,37%, cotado a R$ 5,64 no encerramento. Durante a semana, o câmbio americano valorizou em 0,33%, enquanto no mês foi em 3,67%.
A bolsa brasileira seguiu repercutindo os riscos fiscais internos e os ruídos políticos. No dia em que as ações de maior peso do índice apresentaram seus últimos resultados, nem mesmo lucros acima do esperado foram capazes de segurar o mercado, como é o caso da Petrobras, que surpreendeu positivamente os investidores com lucro de R$ 31,1 bilhões, mas ainda assim esteve entre as maiores baixas do dia, após as últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro, ao criticar a política de preços da estatal e o papel social.
As maiores altas foram as da Minerva Foods (7,15%) e da Marfrig (5,33%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram depreciação: preferenciais da Petrobras (-5,90%), Vale (-2,84%), Petrobras (-6,49%), Suzano (0,65%) e preferenciais do Itaú Unibanco (-2,35%). O volume na sessão foi de R$ 33,6 bilhões.