O Ibovespa fechou em baixa de 0,39% nesta terça-feira (4), aos 103.513 pontos, segundo dia de queda no ano. O dólar subiu 0,54%, cotado a R$ 5,69 no encerramento. A bolsa segue pressionada enquanto se descola do cenário internacional, repercutindo as incertezas fiscais relacionadas às reivindicações do funcionalismo público, agora com a aderência de servidores do Banco Central também pedem reajuste de salários. No cenário internacional, os índices americanos fecharam mistos, repercutindo as incertezas da variante ômicron e a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre novas evidências de que a cepa afeta principalmente o trato respiratório superior, causando os sintomas mais leves diferente das outras variantes. Há ainda atenção aos rendimentos dos títulos do governo dos EUA e na zona do euro sendo impulsionados por expectativas de uma política monetária mais apertada. Os investidores estão atentos a saúde do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não precisará de intervenção cirúrgica em meio a um quadro de obstrução intestinal.
As maiores altas foram da CSN Mineração (7,09%) e preferenciais do Itaú Unibanco (2,84%). As maiores perdas foram do Banco Inter (-13,68%) e do Petz (-8,91%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: preferenciais do Bradesco (0,56%), preferenciais da Petrobras (0,38%), Vale (-1,18%), preferenciais do Itaú Unibanco (2,84%) e Magazine Luiza (-1,64%). O volume na sessão foi de R$ 25,23 bilhões.