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Eleições adiam as votações do Renda Cidadã e da reforma tributária

Com mais um adiamento, a proposta final para a criação do Renda Cidadã só será apresentada após as eleições municipais. O orçamento e os mecanismos de financiamento do programa social são pontos de atrito entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Congresso – o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que a opção por um novo atraso busca evitar contaminações eleitorais.

O governo considerou em seu projeto orçamentário de 2021 um aumento de R$ 5,373 bilhões para o Bolsa Família, que chegaria a R$ 34,86 bilhões. Cerca de 15,2 milhões de famílias deverão ser elegíveis ao recebimento do benefício, contra os atuais 13,2 milhões. Mas Bolsonaro – que no passado era crítico feroz ao programa – demonstrou interesse em ampliar o número de beneficiários em mais 8 milhões, enquanto o país enfrenta os danos à economia causados pela crise.

Junto com essa discussão está a reforma tributária, que também ficou para depois das eleições, afirmou o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN). O projeto da reforma deve incluir o novo tributo nos moldes de antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para transações digitais, o que provoca resistências no Congresso. Se aprovado, o novo tributo poderia bancar o novo Renda Cidadã.

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