Governo indicou Renato Galuppo como substituto
A Petrobras confirmou nesta segunda-feira (22) que um dos integrantes do conselho de administração da companhia e de seu comitê de investimentos, Efrain Pereira da Cruz (na imagem), renunciou ao cargo. A petroleira informou que recebeu a carta de renúncia e que em razão da vacância, o governo indicou Renato Campos Galuppo para membro do conselho.
A nomeação será analisada pelos demais membros do conselho de administração, seguindo os termos da Lei das S.A. e do Estatuto Social da Petrobras.
O indicado para assumir o cargo, Renato Campos Galuppo, já é membro do comitê de segurança, meio ambiente e saúde do conselho de administração da Petrobras e teve seu relatório de integridade recentemente emitido e analisado pelo comitê de pessoas, sem qualquer impedimento para assumir cargo de administração na companhia. “Sua indicação ao Conselho de Administração será submetida aos procedimentos de governança aplicáveis.”
Segundo a Petrbras, Galuppo exerce advocacia perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Tribunal Reional Eleitoral de MG, Supremo Tribunal Federal e tribunais superiores desde fevereiro de 2003, com larga experiência em contencioso e consultivo em matéria eleitoral, criminal, constitucional e cível.
O indicado é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto (2002), especialista em Direito Penal e Processo Penal Aplicados pelo Centro Universitário UNA (2020) e pós-graduado em Direito Penal Econômico pelo Instituto de Direito Penal e Econômico Europeu da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra/IBCCRIM (2021).
O advogado foi também assessor jurídico na Câmara dos Deputados de março de 2007 a junho de 2014 e de outubro de 2014 a dezembro de 2021. Desde julho de 2023 é conselheiro de administração da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA). Galuppo é ainda membro externo do comitê de segurança, meio ambiente e saúde da Petrobras desde junho do ano passada e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abrade); do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) e do Instituto de Ciências Penais (ICP).