Nova usina no Mato Grosso do Sul aumentará a capacidade de processamento para 13,6 milhões de toneladas de cana por ano-safra, além de produzir óleo, ração e energia
Subsidiária da Cerradinho Bioenergia, a Neomille recebeu a autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para produzir em sua unidade em Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Focada em etanol de milho e seus coprodutos, como ração animal (DDGS), óleo e energia, a começa a funcionar após 18 meses de obras.
A Cerradinho Bioenergia investiu R$ 1,08 bilhão. Na primeira fase, a fábrica irá processar 608 mil toneladas de milho, adicionando 3,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar à produção do grupo, que deve atingir 13,6 milhões por ano-safra. A nova planta tem capacidade de ofertar ao mercado 266 milhões de litros de etanol, 161 mil tons de DDGS, 10 mil tons de óleos e de comercializar 51 GWh de energia. Para a instalação, foram contratados cerca de 4,5 mil profissionais. A expectativa é criar 200 empregos diretos e 600 indiretos.
Renato Pretti, diretor executivo do Negócio Milho da Cerradinho, enfatizou que o calendário foi cumprido. “Agora, estamos ansiosos para alcançar todo o potencial da nova fábrica da Neomille”, afirmou. “A companhia avança em sua agenda de expansão, mesmo em um cenário desafiador em termos de preços de etanol”, enfatiza o CEO, Paulo Motta.
Uma resposta
Que legal, acho muito interessante esse processo de transformação do milho em Etanol, eu sou técnico de laboratório de análises clínicas, porém sou muito curioso em todas as áreas e vejo cada x mais a tecnologia avançada e participativa na indústria de grãos e na agricultura como um todo.