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Itaú lucra R$ 8,7 bilhões no 2º trimestre

Resultado superou os concorrentes Santander e Bradesco

O banco Itaú reportou um lucro líquido de R$ 8,74 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 13,9% na comparação anual. Frente aos três primeiros meses do ano, o resultado subiu 3,6%. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE), que indica a capacidade de rentabilizar o capital, ficou em 20,9%, praticamente estável contra o ROE de 20,8% registrado no mesmo período do ano anterior. 

O lucro do Itaú superou, mais uma vez, os resultados somados de Bradesco e Santander Brasil, seus principais concorrentes privados. O Bradesco teve um lucro de R$ 4,518 bilhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 35,8% na comparação anual. Já o Santander teve um resultado de R$ 2,3 bilhões no período, queda anual de 43,5%.

Segundo o banco, o resultado reflete o aumento da margem financeira com clientes, que acompanhou o crescimento da carteira de crédito. O Itaú destacou ainda a mudança de composição da carteira que abriu espaço para opções com taxas maiores. A receita da frente de seguros também impulsionou o resultado final. 

“Nossos resultados no segundo trimestre refletem nossa capacidade de entregar resultados sólidos e sustentáveis ao longo do tempo. Iniciamos a segunda metade do ano otimistas com as perspectivas para o futuro, decorrentes da consolidação da agenda monetária e fiscal que deverá promover uma retomada mais robusta da atividade econômica no país”, informou, em nota, o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho.

A margem financeira gerencial do Itaú no período foi de R$ 25,997 bilhões, 14,8% maior que a registrada um ano antes. Na comparação trimestral, o avanço foi de 5,3%. Do total, a margem financeira com clientes foi de R$ 24,927 bilhões, avanço de 3,7% comparado a um ano antes. A margem com o mercado, por sua vez, chegou a R$ 1,07 bilhão, crescimento de 65,9% na base anual.

A carteira de crédito expandida do Itaú chegou aos R$ 1,15 trilhão, aumento de 6,2% em 12 meses e leve queda de 0,1% na comparação trimestral. Já o índice de inadimplência longo da carteira, acima de 90 dias, subiu para 3,0% – alta de 0,3 ponto percentual frente ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o primeiro trimestre, o índice subiu 0,1 ponto.

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