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Empresas de logística Sequoia e Move3 unem forças

Fusão, ainda sem nome definido, terá receita anualizada de R$ 2,4 bilhões e atenderá 5.030 municípios

A empresa de logística brasileira Sequoia anunciou nesta terça-feira (2) sua fusão com a Move3, especializada em logística bancária. A nova empresa, ainda sem nome definido, terá receita anualizada de R$ 2,4 bilhões e atenderá 5.030 municípios.

Fundado em 1993, o Grupo Move3 possui 520 unidades franqueadas e emprega mais de 2 mil colaboradores, responsáveis por mais de 100 milhões de entregas por ano.

O negócio, que ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), foi feito por meio de troca de ações. A família Juliani, fundadora da Move3, terá 40% do capital e será a acionista de referência da nova empresa; os acionistas da Sequoia ficarão com os outros 60%.

“O mercado está vendo o nascimento da Fedex brasileira”, disse Eric Fonseca, chairman da Sequoia.

O setor de logística brasileiro é altamente fragmentado, com mais de 156 mil empresas de transporte competindo por um mercado de R$ 800 bilhões. No segmento de transporte de mercadorias para o consumidor final (B2C) e para empresas (B2B), o mercado endereçável é inferior a R$ 40 bilhões. A combinação das empresas Sequoia e Move3, que atuam nesse segmento, representará menos de 10% de participação no mercado.

Com o anúncio, as ações da Sequoia abriram o pregão da B3 em disparada de 39,47%. Após um segundo leilão, a alta passou para 71,05%, a R$ 0,65 por volta das 11h. Lembrando que, como os papéis valem centavos, as oscilações percentuais naturalmente são maiores.

Reestruturação

A fusão com a MOVE3, que ainda requer aprovação final de ambas as partes bem como do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ocorre após um recente acordo fechado pela Sequoia com credores para reestruturar sua dívida.

A empresa tem atualmente uma capitalização de mercado de R$ 133,7 milhões, de acordo com dados da LSEG. A empresa teve sua oferta pública inicial precificada a R$ 12,40 por ação em 2020, mas suas ações despencaram 97% desde então.

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