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“Perspectiva ainda é positiva para o mercado”, diz economista

A bolsa brasileira assustou alguns investidores nos últimos dias. Principal índice da B3, o Ibovespa encerrou uma semana em queda (-2,57%) pela primeira vez em 2019, influenciado principalmente pelo resultado negativo de quarta (-3,74%). No entanto, a bolsa acumula alta de 8,48% no ano, embalada por uma onda de otimismo que tomou conta do mercado após a posse do presidente Jair Bolsonaro, que assumiu com uma plataforma liberal na economia. Para entender os motivos que levaram à queda na semana e projetar o futuro do Ibovespa, MONEY REPORT conversou com Roberto Indech, economista-chefe da Rico Investimentos, que ainda vê um cenário favorável para quem investe no mercado acionário brasileiro. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

Quais foram os motivos para esse recuo da bolsa?

Principalmente, por preocupações relacionadas à reforma da Previdência e à capacidade de articulação da base governista no Congresso Nacional. Existe também o receio envolvendo a disputa comercial entre Estados Unidos e China, que voltou à tona com mais força nesta semana.

Não houve também um movimento de realização de lucros?

Sim. Janeiro foi um mês muito bom para os investidores. Apesar de dezembro ter sido negativo para o mercado, assistimos a uma forte alta na bolsa brasileira desde o período eleitoral. De certa forma, esse arrefecimento acaba sendo natural.

O Ibovespa pode ter encontrado um ponto de resistência um pouco abaixo dos 100 mil pontos?

Não vejo dessa forma. Antes de traçarmos um panorama mais concreto, vamos ter de aguardar as negociações envolvendo a Previdência e a saída do presidente Bolsonaro do hospital, com suas declarações sobre o tema e as definições em torno de questões como a idade mínima e outras propostas apresentadas na minuta do texto que vazou à imprensa.

Falando em Previdência, como você vê a discussão em relação à reforma?

Creio que em raras ocasiões travamos uma discussão tão profunda em torno de um tema tão importante. Isso é um ponto positivo. Agora, aprovar uma proposta consistente no Congresso é outra história.

Nesse cenário, como o investidor deve se comportar? O momento é de compra, ou mais cautela?

A perspectiva de curto a médio prazo é positiva para o mercado. Acredito que a reforma vai passar no Congresso no primeiro semestre. A dúvida é saber qual proposta será aprovada e qual será sua profundidade.

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