O Ibovespa fechou em alta de 1,31% nesta segunda-feira (31), aos 116.037 pontos. O dólar caiu 2,54%, cotado a R$ 5,16 no encerramento. Ao contrário do que previa o mercado, o índice nacional passou longe do derretimento no primeiro pregão pós-eleições, com as companhias ligadas ao setor de turismo se favorecendo do ambiente. Entre as razões, é possível ponderar eventual maior apetite por viagens, caso os juros sigam nessa cadência. Pesou para o lado negativo o viés intervencionista do próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As ações da Petrobras, que representam 11% de participação dentro do Ibovespa, foram de longe as maiores responsáveis por camuflar a boa recepção dos estrangeiros ao efeito Lula. No mesmo cenário, a petroleira passa por um momento de defasagem nos preços. Segundo Abicom, o valor dos combustíveis chega a estar entre 18% e 20% menor no Brasil.
As maiores altas foram da CVC (9,63%) e Alpargatas (9,04%). As baixas, preferenciais da Petrobras (-8,47%) e Petrobras (-7,04%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (-8,47%), preferenciais do Itaú Unibanco (2,91%), Vale (-0,47%), Petrobras (-7,04%) e Banco do Brasil (-4,64%). O volume negociado foi de R$ 47,10 bilhões.