O Ibovespa fechou em baixa de 0,58% nesta quarta-feira (31), aos 108.335 pontos. No mês, no entanto, os ganhos foram de 3,73%. O dólar subiu 0,61%, cotado a R$ 5,07 no encerramento. A valorização da moeda norte-americana perante ao real no mês foi de 1,72%. A última sessão de maio foi de perdas, acompanhando a fraqueza dos mercados nos Estados Unidos e sob o peso das ações da Petrobras. Na China, o índice oficial dos gerentes de compras (PMI) da indústria caiu de 49,2 em abril para 48,8 em maio, na leitura mais fraca desde dezembro. A demanda fraca foi a principal responsável pela queda, com novos pedidos e encomendas de exportação recuando. Enquanto isso, o PMI do setor de serviços do país caiu de 56,4 para 54,5 em base mensal. Nos EUA, as intenções se voltaram para o impasse em relação ao teto da dívida do país. O plenário da Câmara dos Deputados vota o projeto de lei para aumentar o o teto da dívida do país. Se aprovado, o projeto seguirá ao Senado. Por aqui, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostraram que o volume de desempregados aumentou 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Por outro lado, o indicador recuou 19,9% ante o mesmo período de 2023, alcançando 9,095 milhões de pessoas. Enquanto isso, o Banco Central divulgou que a dívida bruta do Brasil registrou alta em abril, registrando superávit primário acima do esperado. A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou abril em 73,2%, contra 73% no mês anterior. Já a dívida líquida foi a 57,2%, mesmo patamar do mês anterior. O superávit primário ficou em R$ 20,324 bilhões. Para junho, as atenções devem se voltar para a reunião da Opep. Para além de uma atividade resiliente, a aprovação do arcabouço fiscal tirou um peso das costas dos investidores e contribuiu para o rali em maio.
As maiores altas foram da CVC (13,42%) e BRF (11,83%). As baixas, Assaí (-4,19%) e Tim (-2,85%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: Vale (-0,73%), preferenciais da Petrobras (-1,02%), Localiza (-1,85%), B3 (-0,22%) e preferenciais do Itaú Unibanco (-0,79%). O volume negociado foi de R$ 34,31 bilhões.