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Dia positivo no último pregão do ano

O Ibovespa fechou o último pregão do ano em alta de 0,69% nesta quinta-feira (30), aos 104.822 pontos. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,95% na parcial de dezembro. No ano, porém, o tombo é de 11,92%. O dólar caiu 2,07%, cotado a R$ 5,57 no encerramento, enquanto em dezembro a queda foi de 0,6%. Já no ano, o câmbio americano valorizou em 7,47%. Embora o salto dos casos, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, assustem, isso não tem impediu as bolsas americanas de renovarem recordes históricos. A cena doméstica brasileira seguiu o otimismo no exterior e buscou uma recuperação após duas baixas consecutivas. As quedas nas ações dos bancos limitaram os ganhos do indicador, com Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Itaúsa no vermelho. Além da preocupação com a ômicron, permaneceram as incertezas sobre despesas adicionais no ano vêm após o governo ter conseguido, por meio da PEC dos precatórios, alterar a regra do teto de gastos e abrir espaço no orçamento. Na agenda de indicadores, a FGV mostrou que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu em dezembro pelo segundo mês seguido, para o menor nível desde maio. Os agentes do mercado em atividade nesta quinta-feira também digeriam dados fiscais melhores do que o esperado. O setor público consolidado brasileiro registrou um superávit primário de R$ 15,034 bilhões em novembro, informou o Banco Central mais cedo, enquanto a dívida líquida do país ficou em 57,0% do PIB.

A bolsa de valores brasileira amargou em 2021 a primeira queda anual em 6 anos. A última vez que a bolsa fechou um ano no vermelho foi na recessão de 2015, quando o Ibovespa acumulou perda de 13,3%. Em 2020, mesmo em meio à pandemia, conseguiu fechar o ano com alta de 2,92%. O desempenho do índice caminhou na contramão das principais bolsas internacionais. Nos EUA, por exemplo, as bolsas acumulam no ano ganhos de mais de 20%. Na véspera, os índices S&P 500 e Dow Jones renovaram recordes históricos.

As maiores altas foram da Meliuz (7,64%) e da SulAmérica (6,84%). As maiores perdas foram da Marfrig (-3,71%) e preferenciais do Itaú Unibanco (-1,64%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: Vale (0,92%), Magazine Luiza (6,8%), preferenciais da Petrobras (-0,32%), ordinárias da Petrobras (-0,81%) e preferenciais do Itaú Unibanco (-1,64%). O volume na sessão foi de R$ 25,59 bilhões.

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