O Ibovespa fechou em baixa de 0,74% nesta terça-feira (28), aos 104.931 pontos. No mês, as perdas somam 7,5%. É o pior desempenho do índice nacional desde junho do ano passado, quando derrapou 11,5%. O dólar subiu 0,34%, cotado a R$ 5,22 no encerramento. A valorização da moeda norte-americana perante ao real no mês é de 3%. A última sessão de fevereiro foi de muita volatilidade, com investidores procurando posições seguras. No entanto, o que pesou para o acumulado do mês foram as discussões sobre a meta da inflação, previsões sobre a instabilidade da economia dos Estados Unidos e na Europa, além da falta de fôlego dos chineses para retomar o protagonismo mundial. A pauta da reoneração dos combustíveis ditou o tom do mercado. O Ministério da Fazenda confirmou a volta da cobrança de impostos federais sobre a gasolina e o etanol. A decisão do governo foi bem recebida pelos investidores e impulsionou petroleiras. Um dia após a confirmação, a Petrobras anunciou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras cairá de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro. A estatal também aproveitou para reduzir o diesel. No geral, fevereiro foi ainda um mês de turbulências no cenário doméstico, penalizado pelos atritos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
As maiores altas foram da Embraer (3,17%) e Suzano (3,02%). As baixas, PetroRio (-9,04%) e Pão de Açúcar (-7,17%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (-3,48%), Vale (0,33%), PetroRio (-9,04%), Eneva (1,78%) e Petrobras (-4,39%). O volume negociado foi de R$ 29,75 bilhões.
Uma resposta
Faz o L