O Ibovespa fechou em baixa de 0,39% nesta sexta-feira (16), aos 118.758 pontos. Na semana, os ganhos são de 1,49%. O dólar subiu 0,36%, cotado a R$ 4,82 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 1,18%. A última foi levada por um movimento de correção após ganhos recentes e em dia de vencimento de opções. Na cena doméstica, embora novos sinais de força da economia sejam positivos para o fluxo, discussões em torno do arcabouço fiscal voltaram aos holofotes, gerando cautela para garantir ganhos. Na contramão do que previam as projeções, a atividade econômica em abril, medida pelo IBC-Br, surpreendeu o mercado ao apontar um crescimento acima do esperado. Enquanto os economistas esperavam algo próximo da estabilidade, o índice avançou 0,56%. Superou, com folga, o piso das estimativas, de queda de 1,5%, e tocou o teto, de 0,6%. A expectativa por um desempenho morno da atividade em abril foi ancorada em resultados fracos de indústria, serviços e varejo no período. Todos os setores registraram dados abaixo do esperado, em especial a produção industrial e o volume de serviços. Enquanto a perspectiva de crescimento econômico mais forte e menos inflação sopra à favor do Brasil, investidores voltam a apostar com mais ênfase, com a convicção de que cortes nos juros devem acontecer muito em breve. A depender da aprovação do novo arcabouço fiscal, cuja votação no Senado pode ser mais difícil do que o mercado esperava.
As maiores altas foram da CVC (5,63%) e CPFL (2,89%). As baixas, Carrefour (-6,46%) e Rumo (-4,75%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (0,85%), Vale (0,16%), Localiza (-2,34%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,32%) e Rumo (-4,75%). O volume negociado foi de R$ 35,18 bilhões.