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OMS contra dor lombar; volta de doença milenar; melatonina infantil proibida

O boletim de MONEY REPORT sobre medicina, inovação, negócios e políticas públicas

Lombalgia, um problema global

A dor lombar, ou LBP (do inglês “Low Back Pain”), é um problema de saúde global que atingiu 619 milhões de pessoas em 2020 e pode chegar a 843 milhões até 2050. É a principal causa de incapacidade global e demanda reabilitação.

Pontos Importantes:

  1. Prevalência e Demografia:
    • Afeta todas as idades, com pico aos 50-55 anos e maior ocorrência em mulheres.

  2. Tipos de LBP:
    • Específica: causada por doenças ou problemas na coluna.
    • Não específica: sem causa identificada (90% dos casos).

  3. Impacto na Vida:
    • Restringe movimento, afetando trabalho, sono e bem-estar mental.

  4. Tratamento e Gestão:
    • Varia conforme a causa (específica ou não).
    • Inclui fisioterapia, apoio psicológico, ajustes ergonômicos e mudanças de hábitos.

  5. Autocuidado:
    • Foco na atividade física, bem-estar mental, peso saudável, sono adequado e participação social.

  6. Resposta da OMS:
    • Iniciativa de Reabilitação 2030: Promove intervenções e recursos.
    • Abordagem ICOPE: Avaliação personalizada para cuidados de idosos.


Anvisa proíbe suplemento alimentar de melatonina para crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso do suplemento alimentar Soninho Perfeito Melatonina Kids, fabricado pela empresa Mr Oemed Indústria Farmaceutica Ltda. O órgão regulador determinou ainda o recolhimento do produto do mercado. Em nota, a Anvisa informou que a melatonina – hormônio produzido pelo organismo — não é autorizada para uso em suplementos alimentares destinados a crianças e adolescentes e que não há segurança de uso comprovada perante a agência para essas faixas etárias.

A volta da hanseníase

Embora poucas pessoas saibam sobre a hanseníase, seu ressurgimento está chamando a atenção para a importância de procurar tratamento médico e combater o estigma associado à doença. O Brasil registra 28 mil casos por ano de hanseníase, segundo o Ministério da Saúde. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que quase 216 mil casos foram detectados em todo o mundo, em particular no Brasil e na Índia, só em 2022. Cercada de mitos e preconceitos, no passado, pacientes eram internados à força, obrigados a abandonar as famílias e submetidos a tratamentos experimentais dolorosos em busca da cura da doença. Há décadas existe um tratamento médico com três antibióticos. Mas o tratamento pode chegar a 12 meses, o que dificulta o acompanhamento em países sem um sistema de saúde adequado. Em caso de aparecimento de manchas brancas na pele, o ideal é procurar a ajuda de um dermatologista.



O que MONEY REPORT publicou na semana


Ozonioterapia não deve ser usada para doenças oculares, alerta CBO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso do suplemento alimentar Soninho Perfeito Melatonina Kids, fabricado pela empresa Mr Oemed Indústria Farmaceutica Ltda. O órgão regulador determinou ainda o recolhimento do produto do mercado. Em nota, a Anvisa informou que a melatonina – hormônio produzido pelo organismo – não é autorizada para uso em suplementos alimentares destinados a crianças e adolescentes e que não há segurança de uso comprovada perante a agência para essas faixas etárias.

Casos de rinovírus continuam em alta entre crianças

Apesar do cenário geral de queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados por vírus no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que o rinovírus continua a provocar alta nas faixas etárias infantis, tanto entre 2 e 4 anos quanto entre 5 e 14 anos. A informação foi divulgada n/ta quarta-feira (23) pelo Boletim InfoGripe. O estudo indica que, entre os dias 13 a 19 de agosto, a tendência de alta causada pelo rinovírus foi mais intensa na Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.



Farmácias públicas divulgarão estoques de medicamentos na internet

Uma nova lei publicada, nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União, determina que as farmácias públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) passam a ter a obrigação de disponibilizar na internet os estoques de medicamentos. A medida foi sancionada e entrará em vigor em janeiro de 2024. O dispositivo alterou a Lei Orgânica da Saúde, de 1990, que trata da promoção e do funcionamento dos serviços do setor. O texto adicionou ao campo de atuação do SUS, descrito na lei, a obrigatoriedade de “disponibilizar nas respectivas páginas eletrônicas na internet os estoques de medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua gestão, com atualização quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum”.

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