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Adoçante inocentado; câncer ginecológico; fungo fatal

O boletim de MONEY REPORT sobre medicina, inovação, negócios e políticas públicas
Aspartame é cancerígeno só em altas doses

Na quinta-feira (13), órgãos ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciaram que o aspartame, é “possivelmente cancerígeno”. O alerta para um dos adoçantes mais usados no mundo já havia vazado em 29 de junho. No entanto, não há motivo para alarde. Novos estudos devem surgir, já que as evidências são apenas limitadas e obtidas a partir de estudos com animais em laboratório.

A OMS estima que o limite para consumo diário seguro é de até 40 mg/kg do peso corporal. Para comparar, uma lata de refrigerante diet contendo 200 ou 300 mg de aspartame. Assim, um adulto de 70 kg precisaria consumir de 9 a 14 latas por dia para exceder o limite.

O resultado foi obtido após revisões independentes e complementares dos resultados dos estudos pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês) e pelo Comitê Misto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares (JECFA, na sigla em inglês). Foi a primeira vez que o IARC fez esse tipo de estudo e a terceira vez do JECFA.

Centro de Inteligência em Saúde (CIS), na zona norte carioca
Rio ganha centro de inteligência em saúde

O governo do Rio de Janeiro inaugurou nesta sexta-feira (14) o Centro de Inteligência em Saúde (CIS), que irá monitorar e unificar informações sobre a incidência de doenças e a busca por leitos, consultas, exames e cirurgias. O CIS conta com 416 técnicos que vão se revezar em turnos 24 horas por dia. O trabalho é feito a partir de um prédio na capital fluminense repleto de computadores e painéis de monitoramento com as informações consolidadas. De acordo com o governo estadual, este é o maior centro intersetorial de vigilância epidemiológica e informações em saúde do país. O investimento foi de cerca de R$ 6 milhões. O conjunto de informações acompanhadas em tempo real permitirá, por exemplo, a identificação mais rápida de surtos e epidemias. O CIS também possibilitará diminuir os efeitos da subnotificação de doenças.

O que MONEY REPORT publicou


Câncer ginecológico ganha campanha

A importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce de câncer ginecológico é o motivo da Campanha Julho Verde-Escuro (imagem). Apesar da alta incidência no país, esses tumores podem diminuir drasticamente se a população seguir as medidas. As ocorrências mais frequentes no Brasil são de tumores no colo do útero, no corpo do útero e no ovário. Esses tumores estão na lista do Ministério da Saúde entre os dez mais recorrentes em mulheres no país.

“Dentre os dez principais, em terceiro lugar, em mulher, está o câncer de colo de útero, com uma média de 17 mil casos por ano. Depois, em sétimo lugar, vem o corpo do útero, com em torno de 7,8 mil casos, [segundo] a estatística que saiu agora. E o câncer de ovário vem logo em seguida, com 7.310, isso em termos de incidência”, explica o chefe do departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Gustavo Guitmann. Sintomas como sangramentos incomuns e secreção vaginal fora do padrão devem ser investigados. A mulher também deve prestar atenção se houver casos de câncer ginecológico na família. Em todas as situações, a prevenção passa pelos exames periódicos.

O que causa a epidemia de fungo na África

Há uma silenciosa epidemia atingindo populações miseráveis na África Subsaariana. A pesquisa “Ameaças fúngicas emergentes e reemergentes na África”, publicada na revista científica Parasite Imunology, revela o tamanho do problema. Falta de acesso a cuidados de saúde e de medicamentos ampliam as fragilidades decorrentes da contaminação por HIV, fazendo com que infecções por fungos oportunistas, como Cryptococcus neoformans e Pneumocystis jirovecii, provoquem mortes. Um dos problemas é a doença do pombo, como conhecida no Brasil, causada pelo Cryptococcus neoformans, encontrado no solo e em excrementos de aves. Quando inalado, seus esporos causam uma infecção pulmonar e, posteriormente, uma infecção cerebral fatal. Há também a meningite criptocócica. A África Subsaariana soma 73% de todos os casos globais e mortes pela doença.

Outra é a doença por fungo relacionada ao HIV é a pneumonia por Pneumocystis jirovecii, que é transmitida pelo ar de pessoas para pessoa. Os sintomas são febre, tosse seca e dificuldade para respirar. De 15% a 20% dos pacientes com HIV que apresentam problemas respiratórios.

Medicamentos recomendados, como a flucitosina, não estão disponíveis na maioria dos países africanos. Para piorar, há cepas resistentes. De acordo com OMS, há grande preocupação com algumas espécies de Candida, de Aspergillus e Cryptococcus.

Vacina bivalente contra covid
Covid e gripe em queda

As infecções pelo vírus Sars-CoV-2, que provoca a covid-19, estão em queda na população adulta na maioria dos estados brasileiros, aponta o Boletim InfoGripe, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O boletim também mostra que há indícios de interrupção no aumento dos casos relacionados ao vírus Influenza A, que causa gripe.

Nas crianças, o vírus sincicial respiratório (VSR) continua sendo o principal identificado. Já em relação ao quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no âmbito nacional, o estudo sinaliza queda nos novos casos na tendência de longo prazo, nas últimas seis semanas, e de crescimento em curto prazo, nos últimos 21 dias. Os dados são referentes à semana epidemiológica de 25 de junho a 1º de julho.

Os estados do Acre, Amapá, Goiás, Pará e Rio Grande do Norte apresentam sinais de aumento de SRAG na tendência de longo prazo. Os dados mostram que no Acre, Amapá, Pará e Rio Grande do Norte o crescimento recente está atingindo principalmente as crianças. Já em Goiás, o aumento atinge crianças, adolescentes e idosos (a partir de 65 anos).

Os dados referentes aos exames de laboratório por faixa etária apontam queda nos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19) em todas as faixas etárias da população adulta. Na população de 15 a 49 anos e de 50 a 64 anos, o volume de casos positivos para influenza A nas semanas recentes é similar ao de Sars-CoV-2.

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