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Biden anuncia novas sanções econômicas à Rússia

Casa Branca afirma que Putin “escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento”. Confira as críticas de líderes globais

Assim que a Rússia iniciou a operação na madrugada desta quinta-feira (24), diferentes atores da comunidade internacional reagiram. Veja abaixo o que eles disseram:

Joe Biden, presidente dos EUA

presidente americano condenou, em comunicado oficial da Casa Branca, a decisão de Putin de invadir a Ucrânia. Biden afirmou que “Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O presidente norte-americano disse também que EUA e seus aliados responderão de forma unida e decisiva. “O mundo responsabilizará a Rússia“, disse.

Na tarde desta quinta-feira (24), Biden declarou que a Rússia “não poderá negociar nem em dólares, nem em euros, nem em iene”. O presidente anuncia restrições ao comércio, a transações financeiras e congelamento de bens de bancos russos, no valor de U$ 515 bilhões. “É a maior sanção econômica já vista na história”, informou. O democrata anunciou também que irá divulgar ainda mais sanções contra a Rússia. 

O presidente dos EUA expôs estar trabalhando com diversos parceiros que possuem reservas de petróleo, e garante que fará o possível para os americanos não sentirem o peso do conflito nas bombas de gasolina.

“A Rússia mudou fronteiras à força. Os EUA, aliados e parceiros estão juntos, mais fortes e mais determinados. Putin vai pagar”, completou. Biden confirma que EUA não responderá aos ataques militares da Rússia, por enquanto.

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

Bolsonaro ainda não fez nenhuma declaração sobre qual lado está em relação ao conflito no Leste Europeu, mas compartilhou em seu twitter estar empenhado em proteger e auxiliar brasileiros na Ucrânia, com informações sobre embaixadas e consulados.

Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil

O vice-presidente defendeu nesta quinta-feira o uso da força para conter a invasão russa da Ucrânia e afirmou que o Brasil já se colocou contra o ataque ao defender, na Organização das Nações Unidas, os princípios de não intervenção e soberania das nações. “Brasil não está neutro. O Brasil deixou claro que respeita a soberania da Ucrânia, então Brasil não concorda com uma invasão”, revelou Mourão.

O vice-presidente fez um paralelo entre presidente russo, Vladimir Putin, e o ditador da Alemanha nazista Adolf Hitler e afirmou que a comunidade internacional age como em 1938, com tentativas de apaziguamento. “Putin não respeita apaziguamento”, afirmou. Segundo Mourão, sem uma resposta significativa da comunidade internacional, com o uso da força, o presidente russo não irá parar na Ucrânia e irá voltar os olhos para os demais países que fizeram parte da União Soviética.

António Guterres, secretário-geral da ONU

“Por favor, senhor Putin, leve seus militares de volta. Não permita uma guerra na Europa. Esse conflito deve parar agora. Essa guerra não faz sentido e causará um nível extremo de sofrimento. Essas atitudes terão consequências”, afirmou o secretário-geral da ONU.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

“Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes enquanto enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas. Vamos responsabilizar o Kremlin”, escreveu em rede social.

Boris Johnson, premiê do Reino Unido

“Estou consternado com os terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelensky para discutir os próximos passos. O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”, escreveu o líder britânico.

Já a secretária de Relações Exteriores britânica Liz Truss informou a convocação o embaixador russo para explicar as ações de Moscou. “Convoquei o embaixador russo para me encontrar e explicar a invasão ilegal e não provocada da Ucrânia pela Rússia. Vamos impor sanções severas e reunir países em apoio à Ucrânia”, publicou Truss no Twitter.

Olaf Scholz, chanceler da Alemanha

Scholz qualificou a operação militar russa de uma “violação flagrante” do direito internacional, que provocou um “dia sombrio” em toda a Europa. “A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente (russo, Vladimir) Putin. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo”, acrescentou Scholz em um comunicado.

França

O enviado francês à ONU condenou a Rússia por ter escolhido a guerra e alertou que o país precisa ser responsabilizado no Conselho de Segurança.

China

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que a Rússia é um país independente e pode tomar suas próprias decisões com base em seus próprios interesses.

Japão

O primeiro-ministro Fumio Kishida expressou que o Japão condena fortemente as ações unilaterais da Rússia. Kishida disse que instruiu as suas autoridades relevantes a fazer todo o possível para garantir a segurança dos cidadãos japoneses na Ucrânia.

Itália

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, qualificou o ataque russo à Ucrânia como “injusto e injustificável”. Em comunicado, o premier italiano declarou: “A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático”. 

Bélgica

O ministro da Imigração da Bélgica, Sammy Mahdi, expôs, em comunicado, que quer a União Europeia pare de emitir vistos para todos os cidadãos russos, incluindo estudantes, trabalhadores e turistas, disse o ministro do asilo nesta quinta-feira em resposta ao ataque de Moscou à Ucrânia. “No momento, os russos não são bem-vindos aqui”, afirmou ele, acrescentando que isso deve afetar estadias de curto e longo prazo.

Israel

Israel condenou as ações russas na Ucrânia e pediu às potências mundiais que resolvam a crise rapidamente. “O ataque da Rússia à Ucrânia é uma grave violação da ordem internacional. Israel condena o ataque”, exaltou o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, em um comunicado televisionado nesta quinta-feira (24).

República Tcheca

O presidente da República Tcheca, Milos Zeman, disse que o ataque da Rússia à Ucrânia é “crime contra a paz” e exige uma resposta por meio de duras sanções, incluindo o corte do país do sistema de pagamentos internacionais SWIFT. “É preciso isolar um homem louco. Não apenas defender-se dele com palavras, mas com medidas concretas.”

Eslováquia

O primeiro-ministro da Eslováquia, Eduard Heger, informou nesta quinta-feira (24) que ajudará refugiados da Ucrânia. O país anunciou o envio de até 1.500 tropas para a fronteira para auxiliar a saída de ucranianos.

Turquia

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia considerou o ataque russo contra a Ucrânia uma violação das leis internacional e uma ameaça à segurança global.

(em atualização)

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