O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, decidiu nesta quinta-feira (17) adiar o depoimento presencial do presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal até que o plenário da Corte analise um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o caso. A AGU defende o direito de Bolsonaro apresentar por escrito os esclarecimentos sobre uma suposta interferência indevida na PF para proteger familiares e amigos. O presidente foi intimado na quarta-feira (16) para se manifestar na investigação. Ele foi informado de que poderia de escolher a data (entre os dias 21, 22 ou 23 de setembro às 14 horas) e também ficar em silêncio para não produzir provas contra si mesmo. Ao levar o recurso ao plenário e não tomar um decisão monocrática, Marco Aurélio Mello evitou um embate com o ministro Celso de Mello. Foi o decano quem determinou o depoimento presencial de Bolsonaro – paralisado por enquanto.