O presidente Jair Bolsonaro foi intimado na quarta-feira (16) pela Polícia Federal para prestar depoimento pessoalmente no inquérito que apura uma suposta interferência indevida na corporação para proteger familiares e amigos. A PF deu a Bolsonaro a opção de escolher a data (entre os dias 21, 22 ou 23 de setembro às 14 horas) e informou que ele poderá permanecer em silêncio – para não produzir provas contra si mesmo. Ao mesmo tempo, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso contra a decisão do ministro Celso de Mello, do STF, que determinou o depoimento presencial. A AGU quer garantir o direito de Bolsonaro apresentar os esclarecimentos por escrito, como foi feito com o ex-presidente Michel Temer, em 2017, na investigação sobre irregularidades no setor portuário. Existe a possibilidade de o caso ser discutido no plenário da Corte.