A disputa foi acirrada. Mas o falacioso amor gay da ex-presidente venceu o clone de Lula e os cabos eleitorais Johnny Depp e Tom Cruise
Em todas as viradas de ano, MONEY REPORT consulta seus leitores para a escolha da fake news mais absurda. Em tempos de polarização extrema, calúnias eleitorais, vale-tudo surreal para promoção de candidatos e até alguma galhofa, a redação selecionou os seis melhores piores episódios propagados em redes sociais. Com 38,9% dos votos obtidos entre 23 de dezembro e 06 de janeiro, a preferida desbanca uma pérola novelesca desinformativa e caluniosa: “O falso namoro de Maria do Rosário e Dilma“. Publicado em 25 de fevereiro, é uma mistura de política e fofoca absurda tal qual a vencedora de 2021, “Fake do Tite cuba-libre homenageando Fidel”, que obteve 42% dos votos. A “notícia” envolvendo a vida privada da ex-presidente em uma montagem ordinária simulando o conteúdo de um portal noticioso – solução utilizada por disseminadores de fatos enganosos -, mas há erros tão grosseiros que dá vontade de rir.
A segunda colocada deste ano, com 22,2% segue na mesma linha, com a teoria da conspiração barata que Lula morreu após e eleição e foi substituído por um sósia, com direito a imagem alterada para mostrá-lo com cinco dedos na mão esquerda: “Conheça Clula, o clone“. No final também colocamos uma “denúncia” de Carlos Bolsonaro sobre a boa vida de Lula.
Confira os resultados
As outras fakes queridas pelos eleitores
- Conheça Clula, o clone – 03/12
- Ilan Goldfajn não dançou Jackson 5 – 26/11
- Johnny Depp não comparou sua vitória com a de Bolsonaro – 04/06
- Tom Cruise jamais declarou apoio a Bolsonaro – 13/08
- Carro fúnebre de Elizabeth II não tinha placa “JB 0022” – 17/09
A fake hors concours
