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OMS e Pfizer antecipam doses ao Brasil

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (imagem), informou que dois calendários de entregas de vacinas foram adiantados para tentar resolver a continuada lentidão na campanha de imunização. A falta de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) importados da China (CoronaVac) e da Índia (AstraZeneca) contribui para o agravamento dos efeitos da segunda onda da pandemia no Brasil.

Uma das soluções vem da Organização Mundial da Saúde (OMS). O secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, afirmou que a instituição aceitou antecipar 2 milhões de doses do consórcio Covax Facility de julho para maio, a fim de estancar o déficit vacinal. Outra vem da aquisição da terceira vacina. Amanhã, quinta-feira (29), deve chegar a primeira remessa de 1 milhão de doses da Pfizer, das 100 milhões contratadas. As declarações foram dadas durante a coletiva do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia nesta quarta-feira (28). Em 30 de abril, o governo brasileiro fará uma coletiva com a OMS.

Por causa da alta nas internações na UTIs, o ministro Marcelo Queiroga explicou que o Brasil também passa por uma crise no abastecimento de medicamentos para intubação, mas que foram recebidas doações da mineradora Vale e do governo espanhol, além de aquisições pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e por pregão internacional. Não foram informadas as quantidades ou os valores empenhados. A pasta também planeja um amplo programa de testagem, mas a iniciativa ainda está sem data para começar – o país possui 2,8 milhões de testes RT-PCR empacotados e perto de perder a validade.

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