Veja a agenda do presidente brasileiro no Japão
Segundo o Palácio do Planalto, Lula desembarca na manhã desta sexta-feira (19) (noite de quinta-feira no horário de Brasília) em Hiroshima, no Japão, para participar da reunião de cúpula estendida do G7. Junto com o Brasil, foram convidados Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul e Vietnã e organizações internacionais.
A previsão é que Lula terá pelo menos seis encontros bilaterais com chefes de Estado e dirigentes de organismos internacionais. Além de Macron e Scholz, o presidente brasileiro se reunirá com o primeiro-Ministro da Austrália, Anthony Albanese; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; o primeiro-Ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
Tudo indica que as reuniões com os primeiros-ministros da Índia, Narenda Modi, e do Japão, Fumio Kishida, não vão mais acontecer. Os encontros estavam previstos anteriormente.
Na tarde de sexta-feira, às 17h (5h de Brasília), Lula terá uma reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. Às 10h de sábado (22h de sexta no Brasil), o presidente fará a segunda bilateral da viagem com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.
Ainda no sábado, após o almoço, às 15h (3h no Brasil), os líderes do G7 e dos oito países convidados farão a primeira sessão de trabalho da cúpula, com o tema “Trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises”. Às 17h55 (5h55 no Brasil), Lula terá uma bilateral com o presidente da França.
No mesmo dia, às 18h25 (6h25 no Brasil), acontece a segunda sessão de trabalho com os participantes da cúpula, com o tema “Esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável”. O último compromisso do sábado será às 20h (8h no Brasil), quando o presidente brasileiro irá se reunir com o primeiro-ministro da Alemanha.
Na manhã de domingo (21), às 9h40 (21h40 de sábado no Brasil), todos os chefes de delegação e cônjuges farão uma visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima. O evento inclui uma cerimônia de deposição de flores no local, em homenagem às vítimas da bomba atômica de Hiroshima.
Depois, às 10h30 (22h30 de sábado no Brasil), ocorre a terceira e última reunião de trabalho da cúpula do G7 com os países convidados. O tema será “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”.
No domingo ainda, após o almoço, às 14h30 (2h30 no Brasil), o presidente se reunirá com António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Às 15h15 (3h15 no Brasil), Lula encontra o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh.
Ainda no domingo, às 17h (5h no Brasil), Lula vai se reunir com um grupo de empresários japoneses e representantes do banco de financiamento JBIC. Participarão representantes dos conglomerados Mitsui, NEC, Nippon Steel e Toyota.
Antes de embarcar de volta para o Brasil, na segunda-feira, o presidente Lula dará uma entrevista uma coletiva de imprensa às 8h (20h de domingo no horário de Brasília).
Entre as preocupações de Lula, que conta com o apoio da Índia e da Indonésia, é que o documento que está sendo negociado e será assinado pelo G7 e os países convidado não se transforme em um ato direto contra a Rússia.
A declaração falará sobre a insegurança alimentar causada entre russos e ucranianos, mas, se depender do grupo anfitrião e de nações como Austrália e Canadá, o tom será mais duro do que gostaria o Brasil.
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