Reportagem da revista Veja, realizada em parceria com o site The Intercept, aponta que o ex-juiz Sergio Moro teria combinado com o Ministério Público Federal (MPF) as datas em que deveriam ser deflagradas as ações da Operação Lava-Jato.
Em uma das conversas, registrada em julho de 2015, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa, informa Igor Romário de Paula, delegado da Polícia Federal, os dias sugeridos por Moro para prender o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, que presidia a Eletronuclear.
No diálogo entre o procurador e o delegado, Moro é chamado de “Russo” e Othon de “professor”. O almirante acabou sendo preso dias depois na Operação Radioatividade, que investigou corrupção na estatal.
