A equipe médica que acompanha o presidente Jair Bolsonaro, internado desde a madrugada de segunda-feira (3) no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, descartou a necessidade de uma nova cirurgia. O presidente sofreu de uma nova obstrução intestinal, decorrente do atentado a faca ocorrido na campanha de 2018. Com um quadro de dores abdominais e incômodos, ele suspendeu suas férias de final de ano no litoral catarinense.
O boletim médico divulgado nesta manhã informa: “O Hospital Vila Nova Star informa que o quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida. Ainda não há previsão de alta”. Ainda segundo o boletim, Bolsonaro passará a ser alimentado com uma dieta líquida.
O parecer é assinado pelos médicos Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, Leandro Echenique, Ricardo Camarinha, Antônio Antonietto e Pedro Loretti. Eles adotaram a mesma postura do médico que acompanha Bolsonaro, o cirurgião Antônio Luiz Macedo (imagem), que chegou ao hospital por volta das 6h10. No dia anterior, quando ainda em viagem ao Caribe, Macedo havia comentado por telefone com jornalistas que pelo aparente quadro clínico do presidente, não seria o caso de uma nova cirurgia.
No boletim anterior, emitido na noite de ontem (3), uma intervenção não estava descartada. No final da tarde o presidente fez uma curta caminhada pelo corredor do hospital (imagem). Desde o atentado de 2018, Bolsonaro já passou por quatro cirurgias corretivas. A última em 18 de julho, após uma obstrução abdominal. Além delas, le retirou um cálculo na bexiga e fe um vasectomia.