O país se prepara para expandir mercado de créditos para o setor industrial
O ministério do meio ambiente da China criticou empresas por falsificarem dados de emissões de carbono, prejudicando os esforços para melhorar a confiabilidade dos dados, enquanto o país se prepara para expandir seu comércio de emissões para os setores industriais.
As evidências foram publicadas na segunda-feira (14) e seguem uma campanha lançada pelo governo em outubro para verificar a precisão dos relatórios sobre emissões de gases de efeito estufa – a China é o maior emissor, já que boa parte de sua matriz energética é baseada em carvão mineral. “Dados precisos e confiáveis são a salvação para a operação eficaz e padronizada do mercado de comércio de emissões de carbono”, comunicou o MEE.
Empresas atrapalhando
Quatro empresas de verificação de dados – Zhongchuang Nengtou, SinoCarbon, Qingdao Xinuo e Liaoning Dongmei Research Institute – foram acusadas pelo ministério de “alterar e forjar relatórios”, utilizar “amostras falsas de carvão” e reportar “conclusões distorcidas e imprecisas”. A pasta também informou as agências ambientais locais devem investigar as quatro empresas.
Os créditos de carbono na China são negociados por um sistema de comércio de emissões (ETS, na sigla em inglês) que inclui cerca de 2 mil empresas de energia que emitem cerca de 4,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono anuais na atmosfera – 40% do total do país.
Por causa das fraudes, o governo considera reduzir as permissões de emissão de carbono para as concessionárias de energia para evitar um superávit. Além disso, o ETS deverá também incluir os emissores de setores como a siderurgia.
O que MONEY REPORT publicou
