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Braga Netto nega ter ameaçado eleições por causa do voto impresso

Em audiência na Câmara dos Deputados para esclarecimentos nesta terça-feira (17), o ministro da Defesa, Walter Braga Netto (imagem), afirmou que não fez ameaças às eleições de 2022 caso a PEC do voto impresso não fosse aprovada no Congresso. Ele participou de uma audiência conjunta das comissões do Trabalho, das Relações Exteriores e de Fiscalização Financeira e Controle. Confira:

Principais esclarecimentos

  • Eleições: uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada em julho havia relevado, até então, que Braga Netto teria enviado mensagem ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por meio de um interlocutor, dizendo que não haveria pleito em 2022, caso o voto impresso não fosse aprovado na Casa. Após a informação se tornar pública, ambos negaram o que o episódio existiu.
  • Resposta: “Reitero que eu não enviei ameaça alguma. Não me comunico com presidentes de Poderes, por intermédio de interlocutores. No mesmo dia, ainda pela manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, confirmou publicamente que não houve esse episódio”. E completou: “Considero esse assunto resolvido, esclarecido e encerrado”.
  • Aziz: Braga Netto também teve que esclarecer uma nota assinada por ele e pelos comandantes das Forças Armadas dizendo que não aceitariam ataques levianos em resposta a uma declaração do presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Na ocasião, o Aziz disse em 7 de julho, em referência a militares envolvidos em denúncias sobre negociações de vacinas e que o lado bom das Forças Armadas deveria estar envergonhado desse “lado podre”.
  • Resposta: “Não houve ameaça. Em momento algum a mensagem teve por objetivo desrespeitar o Senado ou os senadores e nem mesmo a eles se referiu. Como expliquei e conversei com próprio presidente do Senado [Rodrigo Pacheco], e ele compreendeu perfeitamente e depois fez um outro comunicado. Ao contrário, foi emitida uma resposta a um pronunciamento pontual considerado desrespeitoso e injusto”.

Outros questionamentos

  • Caso sergipano: Braga Netto chamou de “ilação” a denúncia feita pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) que oficiais do Exército tenham ido para Sergipe com a missão de levantar informações sobre sua vida. O ministro disse que após o relato, conversou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para esclarecimentos, sem especificá-los;
  • Blindados: ele negou que o desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, na manhã de 10 de agosto, tenha sido uma tentativa de intimidar o Congresso, que naquela noite rejeitou na Câmara a PEC do voto impresso. Braga Netto afirmou que o desfile estava programado, com antecedência, não disse desde quando, mas não tinha conotação de ameaça ou de intimidação.

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