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Lucro do Bradesco cai 21,2% em 2023

No quarto trimestre, banco registrou R$ 2,87 bi de lucro, alta anual de 80,4%

O Bradesco apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 2,878 bilhões no último trimestre de 2023, marcando um aumento notável de 80,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. É importante ressaltar que, no trimestre anterior, o banco enfrentou desafios decorrentes das previsões relacionadas ao caso Americanas, o que impactou a base de comparação. No entanto, em comparação com o terceiro trimestre, houve uma queda de 37,7% no lucro da empresa.

Ao longo de todo o ano de 2023, o Bradesco registrou um lucro de R$ 16,3 bilhões, refletindo uma queda significativa de 21,2% em relação ao ano anterior. Segundo relatos do banco, as principais influências dessa queda foram as provisões para devedores duvidosos (PDD) e a redução da margem financeira com os clientes.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do Bradesco, um indicador crucial da eficácia do banco em rentabilizar seu capital, atingiu 6,9%, representando uma diminuição de 4,4 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, em comparação anual, o ROE aumentou 4 pontos percentuais. Excluindo o efeito do calote da Americanas, o ROE do banco teria registrado uma queda de 3,4 pontos percentuais em base anual.

A margem financeira total do Bradesco atingiu R$ 16,13 bilhões, indicando uma queda de 3,3% em comparação com o ano anterior e um aumento de 1,7% em relação ao trimestre anterior.

As receitas provenientes de serviços bancários alcançaram R$ 9,03 bilhões, apresentando uma queda de 2,4% em comparação com o mesmo período de 2022 e uma redução de 0,9% em relação ao trimestre anterior.

Desempenho em crédito e projeções para 2024

A carteira de crédito expandida do banco atingiu R$ 877,3 bilhões, representando uma queda de 1,6% em 12 meses, mas permanecendo estável em comparação trimestral.

O índice de inadimplência acima de 90 dias, que tem sido um desafio significativo para o banco, caiu para 5,1%, refletindo uma melhoria de 0,5 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Enquanto isso, as provisões para devedores duvidosos aumentaram 14,5% em comparação anual, chegando a R$ 10,45 bilhões. No entanto, em relação ao ano anterior, as PDDs registraram uma queda de 29,3%, ainda sob o impacto do caso Americanas.

Marcelo Noronha, o novo CEO do Bradesco, destacou: “O ano de 2023 foi desafiador, mas as iniciativas de ajuste que implementamos já começaram a mostrar efeitos positivos. A inadimplência começou a cair e reaceleramos a originação de crédito no varejo”.

Para o ano de 2024, o Bradesco está projetando uma recuperação, com o CEO afirmando que o banco está iniciando a execução de um novo plano de iniciativas sem precedentes em sua história. O banco estabeleceu metas mais ambiciosas, especialmente em relação à carteira de crédito, expressando confiança na qualidade das novas safras e na capacidade de expandir ainda mais a originação de crédito.

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