Companhia reconheceu erros do passado e anunciou investimentos de US$ 400 milhões em publicidade e design para recuperar terreno nos EUA
O Burger King está se preparando para recuperar o terreno perdido na batalha dos gigantes do hambúrguer nos Estados Unidos. Por décadas a segunda maior rede dos Estados Unidos, a companhia caiu, em 2020, para a terceira colocação, atrás da Wendy’s, a gigante dos sanduíches de frango.
Para isso, Jose Cil, executivo-chefe da Restaurant Brands International, controladora do Burger King, reconheceu que a marca tomou decisões equivocadas nos últimos anos, mas que mudanças significativas estão por vir.
Serão destinados, segundo a companhia nos EUA, US$ 400 milhões para aumentar a publicidade e renovar tudo, desde o design dos restaurantes até a forma como seus principais hambúrgueres são construídos. Executivos disseram que menus excessivamente complexos, operações lentas e unidades desatualizadas mancharam a posição do Burger King com clientes e investidores.
O Burger King gerou US$ 23,5 bilhões em vendas em 2021, com seus 7.100 restaurantes nos EUA, gerando cerca de 28% da receita geral da marca.
No final de 2021, as unidades da empresa nos EUA terminaram o ano com US$ 10 bilhões em vendas, ficando atrás da Wendy’s, apesar do Burger King ter 7,1 mil pontos de venda nos EUA, cerca de 1,2 mil a mais que seu rival. Antes de 2020, a casa do Whopper era a segunda maior rede de hambúrgueres em vendas nos EUA desde pelo menos 1999.
Há motivos de sobra para a Restaurant Brands apostar na marca. Além do nome consolidado o Burger King gerou US$ 23,5 bilhões em vendas em 2021, totalizando 28% da receita geral da controladora, que é sediada em Toronto.
O que MONEY REPORT publicou