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Dúvidas na economia devem adiar alta de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) não surpreendeu ao manter a Selic, taxa de juros básica da economia brasileira, em 6,5% ao ano, nesta quarta-feira (12). A decisão veio em linha com as projeções do mercado, uma vez que a inflação no curto prazo está contida e a atividade econômica deve permanecer fraca nos próximos meses. Para a economista Ana Luisa Mello, da LCA Consultores, uma alta no ciclo dos juros – que estão em sua mínima histórica desde março – deve ocorrer apenas a partir do segundo semestre de 2019, conforme a aceleração do crescimento pressione a inflação. “Esperamos que a Selic encerre o próximo ano em 7,5%”, afirma Mello. “As dúvidas em relação ao andamento das reformas econômicas, no início do próximo governo, devem segurar a atividade no primeiro trimestre”.

A LCA vê espaço para uma retomada cíclica do crescimento econômico, mas trabalha com um cenário base mais conservador para 2019, de avanço de 2,27% do Produto Interno Bruto (PIB), baseado em uma Reforma da Previdência mais modesta e uma desaceleração da economia global. Em um cenário mais otimista, com aprovação de reformas robustas (além da previdenciária) e um contexto mais amigável no exterior, o produto pode crescer 3%. Se tudo der errado, sem nenhuma reforma e com o mundo mais hostil, o crescimento pode ser de apenas 0,91%.

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