O Ibovespa fechou em leve alta de 0,25% nesta quarta-feira (26), aos 122.641 pontos. O dólar subiu 1,20%, cotado a R$ 5,51 no encerramento. As duas principais influências da sessao foram, novamente, os Estados Unidos e seus juros, e comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao portal UOL, o petista questionou a necessidade de corte de gastos e voltou a criticar os juros altos. Nos EUA, os juros altos voltaram a influenciar o mercado nacional. Ainda em clima de cautela, à espera de dados de inflação que serão divulgados na sexta-feira, os juros dos títulos públicos por lá também subiram. Os investidores digerem declarações duras de dirigentes do Federal Reserve que apontam que as taxas só devem cair no ano que vem, minando as esperanças de que os juros pudessem ser cortados neste segundo semestre. O movimento no exterior também contribuiu para a alta dos prêmios na curva brasileira. Ao elevar as taxas nos Estados Unidos, país em que o calote é praticamente impensável, os títulos no Brasil têm juros ainda maiores para se manterem atrativos em relação ao risco que oferecem. Na briga com os EUA, é preciso oferecer muito mais para se manter no páreo pelo dinheiro dos investidores.
As maiores altas foram das preferenciais da Usiminas (3,32%) e IRB Brasil (2,36%). As baixas, Pão de Açúcar (-7,77%) e preferenciais da Azul (-5,56%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: Vale (1,24%), preferenciais da Petrobras (0,16%), preferenciais do Itaú Unibanco (-0,18%), Localiza (0,4%) e B3 (-0,97%). O volume negociado foi de R$ 19,38 bilhões.