O Ibovespa fechou estável em -0,03% nesta segunda-feira (6), aos 128.465 pontos. O dólar subiu 0,07%, cotado a R$ 5,07 no encerramento. Em um pregão instável devido aos esforços do governo – e do mercado – para auxiliar na crise do Rio Grande do Sul, o índice nacional ficou no zero e zero em meio à dúvidas sobre o ritmo de corte dos juros. Apesar das esperanças dadas pelo Federal Reserve na semana passada sobre o início do afrouxamento dos juros por lá, pesaram nas negociações a possibilidade de um atraso na queda da Selic em virtude do remanejamento orçamentário para cobrir os prejuízos causados pelas enchentes no Sul, onde praticamente todo o estado foi afetado drasticamente com a interrupção de serviços públicos e prejuízos estruturantes. Na cena doméstica, os frigoríficos com forte atuação no Sul do país puraxam o índice para o campo negativo.
As maiores altas foram da Petz (4,11%) e Pão de Açúcar (2,65%). As baixas, preferenciais da Braskem (-14,53%) e Marfrig (-4,92%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (0,68%), Vale (0,3%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,62%), Prio (0,94%) e B3 (1,05%). O volume negociado foi de R$ 18,49 bilhões.