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Expectativa por juros nos EUA desanima investidores

O Ibovespa fechou em baixa de 0,31% nesta terça-feira (10), aos 134.319 pontos. O dólar subiu 1,31%, cotado a R$ 5,65 no encerramento. O índice nacional reverteu os ganhos da sessão anterior com a forte queda do petróleo nos mercados internacionais, enquanto os investidores esperam novos dados de inflação nos Estados Unidos. Por aqui, o país registrou deflação pela primeira vez desde junho de 2023 — o que pressionou as ações ligadas ao consumo. O mercado repercutiu o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação caiu 0,02% no mês — apontando para uma desaceleração em relação à alta de 0,38% apurada em julho. A expectativa do mercado, segundo projeções do Broadcast, era de um avanço de 0,02%. Em 12 meses, o IPCA desacelerou de 4,50% em julho para 4,24% em agosto, também abaixo das expectativas. O resultado, apesar de representar uma desaceleração em relação ao mês anterior, ainda mostrou uma inflação distante do centro da meta de 3%. O mercado mantém a projeção de alta na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontece entre 17 e 18 de setembro. Lá fora, as bolsas dos EUA operaram sem direção única, com a ausência de gatilhos para as ações. Mais cedo, o vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Michael Barr, anunciou novas propostas de regulamentação e exigências sobre o setor bancário — o que pressionou os papéis dos bancos negociados em Wall Street. Além disso, o mercado aumentou a aversão ao risco, na expectativa da divulgação de números de inflação norte-americana em agosto. O índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) será divulgado amanhã (11) e deve recalibrar as apostas de corte nos juros pelo Federal Reserve na próxima semana. A expectativa é de que a inflação se mantenha em 0,2% na comparação mensal e uma alta de 2,6% na base anual.

As maiores altas foram da Metalfrio (24,65%) e Baumer (6,66%). As baixas, Panaltlantica (-13,60%) e preferenciais da Panaltlantica (-9,92%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: B3 (1,14%), Hapvida (0,44%), preferenciais da Azul (3,69%), preferenciais da Azevedo & Travassos (-4,29%) e preferenciais da Petrobras (-1,66%). O volume negociado foi de R$ 19,11 bilhões.

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