O Ibovespa fechou em leve alta de 0,56% nesta terça-feira (3), aos 137.546 pontos. O dólar caiu 0,63%, cotado a R$ 5,63 no encerramento. Apesar das incertezas da cena doméstica, o índice nacional ganhou força no início da tarde, passando a operar no campo positivo, com os investidores de olho em declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto aguardava o pacote de medidas fiscais a ser divulgado pelo Ministério da Fazenda para colocar as contas pública em ordem, segundo o petista. O que era para ser uma sessão de ganhos acentuados se tornou um impeditivo após o ministro Fernando Haddad frustrar as expectativas ao não anunciar quais seriam as medidas alternativas de ajuste fiscal. Com isso, o índice apagou as perdas vistas na parte da manhã em meio à surpresa com a postura de Lula, durante coletiva com jornalistas, de não negar a possibilidade de haver a desvinculação dos pisos da saúde e da educação. O petista se limitou a dizer que ainda não discutiu o acordo e que o mesmo está sendo costurado entre a Fazenda e a cúpula do Congresso. O cenário externo também centralizou as atenções dos investidores, seja em razão das disputas comerciais entre Estados Unidos e outros países, em especial a China, seja por conta de dados da economia americana. O relatório Jolts, que mostra o volume de vagas de trabalho em aberto no fim de abril, pode trazer pistas sobre a força da maior economia do mundo e, portanto, calibrar as expectativas em torno dos próximos passos do Federal Reserve.
As maiores altas foram da Infracommerce (14,29%) e Bahema Educação (12,43%). As baixas, Renova Energia (-12,8%) e Panatlantica (-7,97%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: Hapvida (2,85%), preferenciais da Petrobras (0,17%), preferenciais da Azul (6,59%), preferenciais do Bradesco (1,58%) e B3 (3,43%). O volume negociado foi de R$ 21,61 bilhões.
