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EUA puxam 1ª sessão de 2025 para baixo

O Ibovespa fechou em baixa de 0,13% nesta quinta-feira (2), aos 120.125 pontos. O dólar caiu 0,28%, cotado a R$ 6,16 no encerramento. Em meio à baixa liquidez e com os investidores calibrando as posições de olho no cenário fiscal e no exterior, o índice nacional concluiu a primeira sessão de 2025 no vermelho. No cenário doméstico, as incertezas sobre as contas públicas e a trajetória da dívida continuaram a drenar o risco dos investidores. O novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, também ficou no radar. Anteriormente, ele já declarou que é “bem apegado” aos guidances do BC e que existe “barra alta” para uma decisão diferente do sinalizado pela autoridade monetária. Na reta final do pregão, os operadores colocavam 28% de chance de o BC seguir sua orientação e elevar a taxa de juros em 1 ponto percentual na reunião deste mês, contra 72% de probabilidade de um aumento de 1,25 ponto. Em sessões recentes, as apostas estiveram divididas entre altas de 1,25 e 1,5 ponto percentual, ou seja, com 100% de chance de a autarquia fazer um movimento maior que seu guidance. Nos Estados Unidos, os investidores começaram o ano reagindo a dados econômicos. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 9 mil, para 211 mil com ajuste sazonal, na semana encerrada em 28 de dezembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 222 mil pedidos para a última semana. Os investidores também voltaram a se posicionar para o início do governo de Donald Trump, com expectativas de acirramento de guerras comerciais devido às promessas de tarifas pelo republicano. O mercado espera a continuidade de juros elevados nos EUA por mais tempo. Na última reunião, o Federal Reserve (Fed) sinalizou apenas dois cortes de juros, de 0,25 pontos percentuais cada, ao longo de 2025.

As maiores altas foram da Aeris (22,59%) e Atom Participações (22,22%). As baixas, Recrusul (-15,78%) e Veste (-13,72%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Hapvida (-2,69%), CVC (8,7%), Ambev (-1,19%), preferenciais da Itaúsa (-1,7%) e preferenciais do Bradesco (0,79%). O volume negociado foi de R$ 19,44 bilhões.

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