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Parques urbanos de SP são concedidos por R$ 62,7 milhões

Consórcio vai administrar Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari por 30 anos

O governo de São Paulo recebeu na quinta-feira (31) uma proposta de R$ 62,7 milhões para a concessão de mais três parques estaduais da capital paulista à iniciativa privada. Em leilão realizado na bolsa de valores B3, o Consórcio Novos Parques Urbanos foi escolhido para administrar por 30 anos os parques da Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari. O edital prevê a cessão das áreas de uso público à iniciativa privada por 30 anos, com possibilidade de prorrogação.

A previsão é de que a proposta seja reconhecida em maio. A partir daí, o Consórcio Novos Parques pode começar a promover mudanças nos locais. O grupo é formado por sete empresas, entre elas os responsáveis por Zoológico, Zoo Safári e Jardim Botânico, cuja gestão foi repassada para a iniciativa privada em 2021. Compõem a Novos Parques Urbanos a LivePark, a DC Set Group, o Grupo Oceanic e mais quatro empresas dos setores de engenharia e construção: Turita, Era Técnica, Egypt e Pavienge.

O governo do estado iniciou em dezembro o processo de concessão dos três parques. O edital prevê a reforma dos espaços, a modernização da vigilância e a implementação de centros de visitantes com desenvolvimento de ações de educação ambiental. Não haverá cobrança de ingresso para entrada nos espaços. Por outro lado, o contrato prevê a locação de espaços e a arrecadação com exploração comercial que já exista, como restaurantes e lanchonetes. Também são previstas a execução do Plano de Manejo do Plantel do Parque da Água Branca e a implementação do Plano de Mobilidade e Acessibilidade no Villa-Lobos e no Cândido Portinari, o que inclui pistas de corridas e de caminhadas e equipamentos esportivos.

Os parques

O parque da Água Branca, que fica na região da Barra Funda, na Zona Oeste, conta com uma área de 136 mil m² com 70 edificações. Antes da pandemia, o local recebia 2,9 milhões de visitantes por ano.

A proposta do estado prevê que o concessionário mantenha as características históricas do parque e requalifique áreas como o aquário e centro de educação ambiental, ​conhecido como Museu Geológico. A iniciativa privada deverá manter também o espaço de leitura, a feira de produtos orgânicos e as atividades para a terceira idade.

Já os parques Villa-Lobos e Cândido Portinari são vizinhos e, juntos, possuem uma área de 850 mil m² e 33 edificações. Antes da pandemia, mais de 11 milhões de pessoas visitavam os espaços anualmente. Além da requalificação dos equipamentos existentes, a concessão prevê também melhorias para o impacto do viário e implantação de serviços e atividades para cultura e lazer previstas no projeto original.

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