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Ozonioterapia; vacina contra dengue; nova variante de covid

O boletim de MONEY REPORT sobre medicina, inovação, negócios e políticas públicas
Ozonioterapia, terapia sem comprovação científica, é sancionada por Lula

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de sancionar a lei que autoriza a terapia com ozônio tem causado polêmica por não ter nenhuma comprovação científica.

A técnica consiste em aplicar uma mistura dos gases oxigênio e ozônio medicinal com a função de ter uma ação anti-inflamatória e analgésica. A aplicação pode ser através do ânus, vagina ou intravenosa e é usada para tratamento de diversas doenças, como hérnia de disco, hepatites B e C, HIV-Aids, esclerose múltipla, câncer, entre outras.

Segundo especialistas, a terapia tem um “efeito placebo”. O CFM (Conselho Federal de Medicina) diz que é um procedimento experimental e que só deve acontecer em ambiente de estudos científicos. Já a Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) defende o terapia apenas para auxílio de procedimentos odontológicos e estéticos e a FDA, agência reguladora de medicamentos dos EUA, diz o ozônio é um gás tóxico.

Em contrapartida, a Aboz (Associação Brasileira de Ozonioterapia) afirma que o procedimento médico é reconhecido em mais de 50 países, como Portugal, Espanha, Itália e China.

Tratamento da AME tem mais efeito com diagnóstico precoce

Embora a atrofia muscular espinhal (AME) esteja relacionada na quinta etapa de implantação do novo número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), não há expectativa de quando ela será efetivada.

A Lei 14.154, de 26 de maio de 2021, estabeleceu a ampliação de seis para 50 o número das doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho. A lei federal passou a vigorar em 27 de maio de 2022 e deu aos estados prazo de quatro anos para a incorporação das 50 doenças.

A AME não tem cura. “Os tratamentos são para otimizar e dão melhor resultado, se os diagnósticos são feitos precocemente. Mas ainda não tem cura, apesar dessa terapia genética que se propõe a melhorar a função do indivíduo, recompor a função que é perdida, do ponto de vista genético”, neurofisiologista e neurologista Marcela Câmara Machado, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

OMS identifica nova variante de covid

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a nova variante da covid-19, classificada como EG.5, como “de interesse.”

A nova cepa tem se espelhado rapidamente pelos Estados Unidos, onde já representa 17% dos casos, além de Canadá, China, Coreia do Sul e Japão. Apesar disso, a OMS informou que as evidências não sugerem que a nova variante represente riscos adicionais à saúde pública.

Outras duas variantes estão sendo acompanhadas pela OMS: A XBB.1.5, com casos registrados na Europa e nas Américas, e a XBB.1.16, que tem sido mais comum na Ásia.

Laboratório pede incorporação da vacina contra dengue no SUS

O laboratório japonês Takeda Pharma registrou solicitação formal para a incorporação da vacina Qdenga, contra a dengue, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março, com indicação para pessoas de 4 a 60 anos – independentemente de exposição prévia ao vírus. Com o registro da solicitação formal para incorporação da vacina, a questão agora deve ser analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec).

21,4% das pessoas fazem rastreamento de câncer de colo de útero fora da idade

O estudo Um Olhar sobre o Diagnóstico do Câncer do Colo do Útero no Brasil, feito pela Fundação do Câncer, verificou que 21,4% das mulheres que fazem o exame citopatológico (Papanicolau), usado no Brasil para rastrear o câncer do colo do útero, estão fora da faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é entre 25 e 64 anos de idade.

O exame deve ser realizado de três em três anos por mulheres que já tenham iniciado a atividade sexual, homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. O levantamento foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, divulgada no ano passado.

Estudo da Uerj comprova segurança de vacina contra covid em jovens

Pesquisa do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (Nesa), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), examinou a resposta vacinal de jovens de 12 a 24 anos contra o SARS-CoV-2, imunizados no período de 18 de fevereiro de 2021 a 25 de agosto de 2022.

De acordo com o estudo, a ocorrência de eventos adversos foi de cerca de 52%, sendo a maioria leves e transitórios. Os mais frequentes foram dor no local da aplicação (52,6%), dor de cabeça (25,3%), febre baixa (19,3%) e dor no corpo (20,1%), principalmente após a segunda dose da vacina. No entanto, não foram observados casos graves.

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