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Rebeldes sírios dizem que EUA não intervirão no sul da Síria

Por Suleiman Al-Khalidi

AMÃ (Reuters) – Os Estados Unidos disseram a facções rebeldes na Síria que não esperem suporte militar para ajudar a resistir a um ataque do governo apoiado pela Rússia para retomar da oposição partes da fronteira síria com a Jordânia e as Colinas de Golã, ocupadas por Israel.

Uma cópia de uma mensagem enviada por Washington para líderes dos grupos do Exército Livre da Síria (FSA), que foi vista pela Reuters, disse que o governo dos EUA queria deixar claro que “vocês não devem basear suas decisões presumindo ou esperando uma intervenção militar da nossa parte”.

Os EUA alertaram mais cedo o presidente sírio, Bashar al-Assad, e seus aliados russos, que violações de uma zona de redução de conflito firmada entre EUA e Rússia ano passado teriam “sérias repercussões” e prometeram “medidas firmes e apropriadas.”

Os comunicados ásperos aumentaram as esperanças da oposição apoiada pelo Ocidente de uma intervenção militar americana caso a campanha de bombardeios do exército sírio se amplie em uma ofensiva total pelo sudoeste.   

A mensagem dos EUA também disse aos rebeldes que cabia apenas a eles decidir como enfrentar a campanha militar do exército sírio baseado no que considerassem melhor para si e seu povo.  

“Nós, do governo dos EUA, compreendemos que vocês estão enfrentando condições difíceis e ainda aconselhamos os russos e o regime sírio a não realizar medidas militares que violem a zona”, disse a mensagem.  

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