Plataforma anunciou uma atualização em sua política contra fake news políticas
A contestação e a disseminação de conteúdos maliciosos sobre o resultado das eleições presidenciais deste ano no Brasil e no exterior será apagado da plataforma de vídeos YouTube. O pleito deu a Lula 60,3 milhões de votos, enquanto Bolsonaro obteve 58,2 milhões, uma diferença pequena.
“Estamos atualizando nossa política de integridade eleitoral, que proíbe conteúdo que promova falsas alegações de que fraudes generalizadas, erros ou falhas ocorreram em determinadas eleições nacionais certificadas anteriormente, ou que os resultados certificados dessas eleições sejam falsos”, informou o YouTube.
Em março deste ano, a plataforma comunicou que modificaria sua política para combater fake news, ao prometer que removeria conteúdos que considerasse falsos sobre as eleições de 2018. Agora, as diretrizes existentes serão ampliadas para abranger conteúdos de mesmo teor em 2022.
“Além de aplicar essa diretriz, também continuaremos a recomendar conteúdo de fontes confiáveis de notícias e reduzir a disseminação de desinformação eleitoral”, disse o YouTube, sobre a decisão envolvendo a nova política acerca da eleição. A big tech foi criticada nas redes sociais, ao receber acusações de que estaria censurando as pessoas que usam a plataforma.
O que MONEY REPORT publicou
- Uso de fake news cresce no 2º turno
- Qual é o poder das fake news na reta final de campanha?
- TSE ordena retirada de propagandas falsas sobre Lula e Bolsonaro
- TSE endurece atuação contra fake news
- Moraes manda campanha de Lula apagar fala de Bolsonaro sobre venezuelanas
- Moraes dá 48 horas para Defesa mostrar resultado de auditoria
- TSE e CBF promovem tuitaço pela paz nas eleições
- TSE rebate auditoria do PL: “mentiras” para “tumultuar”
- TSE exclui coronel de grupo de fiscalização por fake news contra urnas
- Moraes determina a retirada de fakes news sobre Lula e PT