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Trump diz que não vai se envolver após criticar Departamento de Justiça

Por Doina Chiacu

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou solidariedade por seu ex-gerente de campanha Paul Manafort, mas disse que ficará sem se envolver depois de atacar o secretário de Justiça, Jeff Sessions, e o Departamento de Justiça em uma entrevista exibida nesta quinta-feira.

Trump intensificou suas críticas ao Departamento de Justiça em uma entrevista concedida ao canal Fox News no momento em que a Casa Branca luta para reagir à condenação de Manafort por várias acusações de fraude e ao acordo de confissão firmado pelo ex-advogado pessoal de Trump, Michael Cohen.

O presidente repetiu uma série de críticas ao departamento e ao FBI, atacando ambos sem mostrar provas de que o trataram, e aos seus apoiadores, injustamente.

Trump disse que respeita Manafort pelo trabalho que fez para políticos republicanos proeminentes, acrescentando que “algumas das acusações que lançaram contra ele, todo consultor, todo lobista em Washington provavelmente faz”.

Ele culpou Sessions pelo que chamou de corrupção na principal agência de cumprimento da lei dos EUA, dizendo: “Eu pus um secretário de Justiça que nunca assumiu o controle de Departamento de Justiça”.

Mas o presidente disse que não interferirá em assuntos do departamento.

“Continuarei sem me envolver, e talvez esta seja a melhor coisa a fazer”, disse na entrevista ao programa “Fox & Friends”.

Sessions, senador e apoiador de Trump de longa data, provocou a ira do presidente ao se desvincular de questões relativas à campanha presidencial de 2016 em março de 2017.

Isso o afastou da supervisão do inquérito de um procurador especial sobre o papel da Rússia na eleição e um possível conluio da campanha de Trump com Moscou para influenciar a votação.

“Jeff Sessions se desvinculou, o que não deveria ter feito”, disse Trump. “Ele aceitou o emprego e depois disse ‘irei me desvincular’. Eu disse ‘que tipo de homem é esse?'”.

Agências de inteligência dos EUA concluíram que a Rússia invadiu e vazou emails dos democratas durante a campanha como parte de um esforço para influenciar a votação a favor de Trump. O Kremlin negou as alegações e Trump negou qualquer conluio.

Trump disse que Manafort e Cohen foram acusados por questões sem nenhuma relação com sua campanha presidencial, mas Cohen disse a um tribunal federal de Nova York que Trump o orientou a planejar pagamentos antes da eleição presidencial de 2016 para silenciar duas mulheres que disseram ter tido um caso com o então candidato.

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