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Rússia e Ucrânia terminam reunião sem acordo

Os representantes retornarão às suas respectivas capitais antes de uma segunda rodada de negociações

A reunião entre as delegações da Ucrânia e da Rússia terminou sem acordo entre os países, em Belarus, informou a Tass, agência de notícias russa. Logo após o fim da reunião, explosões começaram a ser ouvidas em Kiev, capital ucraniana. A prefeitura da cidade informou no canal oficial do Telegram sobre um possível ataque aéreo. Sirenes tocaram por toda cidade.

O assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, informou a repórteres após a reunião que os representantes retornarão às suas respectivas capitais antes de uma segunda rodada de negociações.

“As delegações ucranianas e russas realizaram a primeira rodada de negociações. Seu objetivo principal era discutir o cessar-fogo e o fim das ações de combate no território da Ucrânia”,informou Podolyak. “As partes determinaram os tópicos onde certas decisões foram mapeadas. Para que essas decisões sejam implementadas como um roteiro, as partes estão retornando para consultas às suas capitais”, acrescentou.“As partes discutiram a realização de mais uma rodada de negociações onde essas decisões podem ser desenvolvidas”, concluiu o assessor.

Os países estão em uma guerra que já persiste há cinco dias, desde que forças russas invadiram o território ucraniano.

Reunião

Do lado russo, a missão diplomática foi liderada pelo conselheiro do Kremlin, Vladimir Medinski. A Ucrânia enviou seu ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, que chegou vestido com uniforme militar. “Podem se sentir completamente seguros”, declarou o ministro bielorrusso das Relações Exteriores, Vladimir Makei, ao recebê-los.

A reunião aconteceu em uma das residências do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko —aliado do presidente russo, Vladimir Putin—, na região de Gomel, perto da fronteira com a Ucrânia.

O principal negociador russo, Vladimir Medinski, afirmou que seu país “busca um acordo”. Já o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, se mostrou cético, em pronunciamento, hoje. “Como sempre, realmente não acredito no resultado da reunião, mas deixe que tentem”, declarou.

No domingo, Putin ordenou que as forças de dissuasão nuclear fossem colocadas em alerta máximo. O governo dos Estados Unidos classificou a ordem de Putin como “totalmente inaceitável” e o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, chamou a atitude de Moscou de “irresponsável”.

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