A pesquisa divulgada pela Genial/Quaest nesta quarta-feira (10) manteve a toada das recentes pesquisas sobre a insatisfação em relação a gestão de Jair Bolsonaro, com 56% avaliando negativamente, a pior rejeição ao governo já registrada em uma pesquisa. Apenas 19% aprovam.
Desde que as vacinações se intensificaram e a crise sanitária foi controlada, a economia se sobressaiu como um problema para 48% dos entrevistados. Em julho deste ano, para 41% das pessoas, a saúde/pandemia era o principal motivo de insatisfação e isso se manteve até novembro, apontou a pesquisa. Quando perguntados quem seria o melhor candidato para resolver problemas (economia, saúde, desemprego, corrupção e questões sociais), o ex-presidente Lula aparece como favorito em quatro das cinco categorias, perdendo para Bolsonaro apenas no quesito corrupção.
Eleições
Pesquisa espontânea
Lula continua como favorito, com 29% das intenções de voto enquanto Bolsonaro obtém apenas 16%. Ciro Gomes se manteve com 1%. Nulo/Branco ficou em 4%. Outros candidatos ficaram com uma margem de 2%.
Pesquisa estimulada
1º turno
- 1° cenário: Lula tem 48% contra 21% de Bolsonaro. Sergio Moro ganha fôlego e salta a frente de Ciro Gomes, 8% e 6% respectivamente. João Doria tem 2% e Rodrigo Pacheco 1% das intenções de voto. Eduardo Leite e Felipe D’ávila não pontuaram. Nulo/Branco ficou em 10%. Indecisos 4%;
- 2° cenário: Lula tem 47% contra 21% de Bolsonaro. Sergio Moro se mantém sobre Ciro Gomes, 8% e 7% respectivamente. Rodrigo Pacheco e Eduardo Leite tem 1% cada. João Doria e Felipe D’ávila não pontuaram. Nulo/Branco continua em 10%. Indecisos 4%.
2º turno
- Nos seis cenários apresentados pela pesquisa, Lula vence em todas as disputas acima dos 50% das intenções de votos. Vale destacar que Bolsonaro, Sergio Moro e Ciro Gomes absorvem mais votos contra Lula na segunda parte da disputa. Já Eduardo Leite, João Doria e Rodrigo Pacheco perdem por uma margem maior;
Reeleição
- A pesquisa perguntou se Bolsonaro merece ser reeleito, para 69% não e 26% acreditam que sim.
A pesquisa foi feita entre 3 e 6 de novembro e foram entrevistados 2.063 eleitores acima dos 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Nível de confiança é de 95%.