A Prefeitura de São Paulo se prepara para utilizar leitos de terapia intensiva da rede privada de hospitais para vítimas de coronavírus atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os leitos seriam requisitados temporariamente e pagos, de acordo com as disposições do decreto de calamidade, já que a quantidade disponível nas UTIs dos hospitais públicos está em declínio por causa da pandemia. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, acredita que cerca de 800 leitos de UTI podem ser requisitados, o que perfaria 20% das vagas privadas.
O uso da rede privada é um plano de contingência. De acordo com a prefeitura, a medida só será acionada depois que as redes pública e filantrópica estiverem esgotadas. Em último caso, o número de UTIs deslocadas para o SUS pode ser maior ainda, atingindo 1,4 mil unidades.