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Perda de diálogo foi decisiva para demissão de Segovia

A decisão de demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, veio com a constatação de que ele havia perdido a capacidade de dialogar com o STF e a PGR, além da divisão criada dentro da própria corporação. Segovia entrou na berlinda depois de indicar, em uma entrevista à Reuters, que um inquérito em andamento contra o presidente Temer poderia ser arquivado. A saída dele chegou a ser cogitada na época, mas foi adiada para não alimentar a crise e causar constrangimento. A criação do Ministério da Segurança Pública criou a brecha para a mudança no comando da PF.

Por que é importante

O ministro Raul Jungmann, pouco após assumir a nova pasta, comunicou nesta terça-feira (27) a decisão de demitir Fernando Segovia do cargo de diretor-geral da PF

Quem ganha

Jungmann, prestigiado na função, e o delegado Rogério Galloro, que assume a chefia da PF

Quem perde

Segovia, que ficou menos de quatro meses no cargo

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