O Centro de Liderança Pública (CLP) estima que a aprovação da proposta de emenda à Constituição emergencial para a nova rodada do auxílio emergencial de 4 meses levará uma década para ser compensada nas contas da União. Cada beneficiário irá receber R$ 250 por mês.
Em meio às preocupações fiscais, é necessário observar que o cenário de curto prazo é de uma campanha de imunização em ritmo lento, alto nível de desemprego, contaminações e mortes. Na segunda-feira (22), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), explicou que a PEC precisa trazer também uma “cláusula de calamidade” para permitir ao governo federal uma maneira de contornar o teto de gastos.
O CLP destacou que a viabilidade e a compensação até 2030 precisa estar atrelada às proibições de aumento nos salários dos servidores, criação de cargos, realização de concursos públicos, progressões de carreira e abertura de novas despesas obrigatórias.