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OMS quer manter covid como pandemia

Rebaixar o novo coronavírus à condição de endemia pode comprometer vacinação. EUA, Índia e China enfrentam dificuldades

Após Ministério da Saúde anunciar neste domingo (17) o fim da do decreto de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou que a covid-19 continue sendo tratada com status de pandemia. Segundo a entidade das Nações Unidas, a doença ainda está em um patamar de emergência internacional, apesar do visível declínio em alguns países, como no Brasil – onde mesmo assim segue como a maior causa de morte. Para o presidente do comitê da OMS, Didier Houssin, a recomendação é necessária “Não é hora de baixar a guarda”.

Na prática, o governo brasiliro assumiu a responsabilidade de rebaixar o status da doença. Para isso, foram consideradas a queda da letalidade e contaminação do vírus. Foram 22 mortes registradas no domingo, o menor número apurado desde março de 2020, no início da pandemia, quando o país também registrou 22 óbitos. Foram 2.541 novas contaminações no último dia, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conasss). Mas há um detalhe há seer considerado. Aos finais de semana os registros costumam, cair criando distorções. Por isso as secretarias estaduais criaram o critério de média nos últimos 7 dias para monitorar as curvas de casos e óbitos.

Há outros riscos. Apesar de o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmar que as políticas serão matidas, as doses de reforço de idosos e imunosuprimidos e a vacinação de crianças e adolescentes correm o risco de perder força na agenda do governo. Segundo a OMS, novas ondas da doença devem ocorrer. Ess risco se torna maior em estados que possuem médias de vacinação abaixo de 70%. No Amapá, apenas 47,7% da população de presumidos 751 mil pessoas recebu as duas doses, em Roraima esse índice é de 48,2% para 500 mil habitantes, Acre tem 57,6% (790 mil) e Maranhão, 58,7% (6,8 milhões). Os demais estados que stão cobrtura vacinal abaixo de 70% são Rondônia (60%), Tocantins (60,2%), Amazonas (60,3%), Alagoas (65%), Mato Grosso (66,2%) e Goiás (68,65). Os dados são do consórcio de imprensa

Nos Estados Unidos, dos 50 estados, 27 registraram piora nos contágios na última semana. A média nacional de casos está em 33 mil por dia, muito abaixo dos 780 mil diários atingidos em janeiro de 2022, mas ainda elevada se comparada com a média de 14,3 mil casos semanais no Brasil. Já em Xangai, um novo surto registrou as três primeiras mortes na China após o início do lockdown. Na Índia, com 1,35 bilhão de pessoas, as infecções atingiram o maior nível em um mês. Autoridades relataram 2.183 novas infecções nesta segunda-feira (18), elevando o total para mais de 43 milhões de diagnósticos. O governo registrou mais 214 mortes, incluindo 151 desde 13 de abril, em Kerala. A Índia detém um total de cerca de 522 mil mortes pela covid, embora especialistas suspeitem que as vítimas fatais possam atingir até 4 milhões. Outro fator de risco para o rebaixamento da pandemia são os países pobres, principalmente os da África Subsaariana, onde só 15% da população recebeu pelo menos uma dose.

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