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O que se sabe sobre o ataque a tiros que matou três médicos 

Uma das vítimas foi o irmão da deputada federal Sâmia Bonfim

Um tiroteio resultou na morte de três médicos ortopedistas e deixou um ferido na madrugada de quinta-feira (5) em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As vítimas foram socorridas pelos bombeiros, mas Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim faleceram no local. Um outro médico está hospitalizado.

O grupo de ortopedistas estava passando a noite em um quiosque na Barra da Tijuca, pois tinham vindo para a cidade para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Este evento era internacional e contava com o apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, à qual os médicos pertenciam.

De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, os médicos foram baleados por criminosos que chegaram em um veículo e dispararam contra eles. Foram disparados pelo menos 20 tiros em 20 segundos.

As vítimas
  • Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP);
  • Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, médico assistente do grupo de Tornozelo e Pé da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP);
  • Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, formado em medicina pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Salvador.

O que motivou o ataque

A motivação do crime é desconhecida, mas a Polícia Civil investiga a hipótese de execução. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, solicitou que a Polícia Federal acompanhe a investigação devido à “hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais”.

Reações

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, determinou que a Polícia Civil utilize todos os recursos disponíveis para identificar os responsáveis pelo crime.

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé emitiu uma nota de pesar pelas mortes dos médicos.

A deputada federal Sâmia Bonfim, irmã de uma das vítimas, afirmou que o ataque foi “um crime covarde”.

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