Segundo o site O Antagonista, o Ministério Público do Rio de Janeiro, em sua denúncia contra Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz no caso das “rachadinhas”, afirma o filho do presidente da República “fazia pouquíssimo uso de serviços bancários como cartões de crédito e débito”. Um exemplo disso é o extrato de cartão de crédito de Flávio: entre os anos de 2007 a 2009, o então deputado estadual registrou gastos totais de R$ 7 000 em suas faturas. Isso significa uma média de R$ 195 mensais em seus cartões. Essa frugalidade contrasta com investimentos que o MP diz ter “fontes estranhas”. Um exemplo disso é o pagamento que Flávio fez de R$ 90 000, em dinheiro vivo, a uma corretora de ações.
O texto da denúncia também faz menção à esposa do atual senador, Fernanda, sem citar seu nome: “A tentativa de ocultar a origem dos depósitos omitindo a identificação do portador dos recursos decorre evidentemente do caráter ilícito dos valores integrados de forma sorrateira ao patrimônio do casal, circunstância que se depreende também da coincidência entre o período da geração de grandes quantias de dinheiro ‘vivo’ desviado da Alerj pelo esquema das ‘rachadinhas’ e a realização dos depósitos em espécie nas contas bancárias do líder da organização criminosa e de sua esposa.”