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Modelo falho, Suécia registra 4 mil mortos por covid-19

As mortes na Suécia em decorrência da covid-19 superaram a marca de 4 mil ocorrências, informou a Agência de Saúde Pública, nesta segunda-feira (25). Agora são 4.029 vítimas fatais, antes os 3.998 registros no dia anterior. Já os casos confirmados totalizavam 33.843, ante os 33.459 anteriores.

Na comparação com o Brasil, 31 óbitos em um dia é muito pouco. A questão é que a Suécia optou por uma abordagem flexível no combate ao vírus, deixando a maioria de escolas, lojas e restaurantes abertos. O foco era na crença que as pessoas, de modo voluntário, manteriam o devido distanciamento social e seguiriam as normas sanitárias, com uso de máscaras, álcool em gel e seguida lavagem de mãos.

Agora o país se vê obrigado a mudar as recomendações. Em relação à densidade populacional, as mortes no país foram mais altas que em seus vizinhos nórdicos. A Suécia passou a adotar medidas de isolamento, ainda que não as autoridades ainda não vejam necessidade de um confinamento geral da população.

Com 10,2 milhões de habitantes, a Suécia é o 15º país em mortes, enquanto os vizinhos Dinamarca (562), Finlândia (307) e Noruega (235) estão, respectivamente, em 36º, 44º e 52º lugares. A população de cada um desses países é próxima da metade da sueca, o que indica um fracasso nas locais medidas de contenção da Covid-19. Só em relação à Dinamarca, a diferença é de 616%. A dimensão fica mais clara quando são comparados os infectados, com 197% a mais na Suécia. O índice de infectados por milhão é de 301 na Suécia e de 510 na Dinamarca. Na Noruega e Finlândia, as diferenças são mais gritantes.

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